Introdução

Apesar dos fantásticos exemplos da natureza, alguns Sistemas que dependem de interação humana continuam falhando grosseiramente
O lixo oriundo das diversas salas se acumulava e ninguém queria assumir a responsabilidade de manter o ambiente limpo. Era um lixo composto de papéis cortados, documentos e formulários rasgados jogados ao chão, comprometendo a segurança, pois informações poderiam ser extraídas do que não estivesse totalmente destruído. Era tudo fruto de uma cultura de displicência, incompatível com aquela empresa onde a aparência dos sistemas era fator crítico de sucesso. Alguém tinha que tomar a iniciativa para resolver esse problema.
Não há como negar que somos um sistema vivendo num mundo de sistemas criados, em sua maioria, pela natureza e não como frutos da engenhosidade humana. Temos nossos sistemas biológicos; precisamos cuidar do sistema ecológico; devemos desenvolver sistemas sociais; criamos sistemas de marketing; e procuramos administrar tudo com o apoio de sistemas de informação. Lamentavelmente, apesar de toda nossa criatividade e inovação, nós falhamos frequentemente sempre que construímos sistemas de grande porte, principalmente quando eles dependem fortemente de intervenção humana.
Planetas e satélites formam em conjunto um sistema que funciona com perfeição, compondo o equilíbrio da gravitação universal; pulmão, coração e vasos sanguíneos formam em conjunto um sistema que trabalha para garantir parte do suprimento de energia vital ao nosso organismo; operários, máquinas e ferramentas formam em conjunto um sistema para produzir bens com qualidade suficiente para despertar a preferência dos clientes; colaboradores, fornecedores e parceiros de negócios formam em conjunto um sistema que opera para atender as necessidades dos clientes. Nos dois primeiros casos os sistemas independem da inteligência humana para sua criação e manutenção de funcionamento. O sistema solar continua em equilíbrio e o sistema cárdio-respiratório mantém suprimento de energia para o nosso organismo, sem a nossa intervenção, até quando resolvermos interromper a nossa vida. Entretanto, o mesmo não acontece nos dois outros casos, pois não existirão sem a iniciativa humana para criá-los, nem se manterão ativos se não houver constante intervenção. Ou seja, quando não fazemos uma boa programação de produção, ou paramos de interagir com os clientes, fornecedores e parceiros de negócios a empresa tende a perder sua capacidade de sobreviver.
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